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domingo, 3 de junho de 2007

Dinheiro de Papel

Devo ter nascido na época errada.

Eu não entendo porque as pessoas trabalham tanto para receber pedaços de papel no final do mês. Se a gente parar para pensar, isso não tem graça e muito menos lógica! No final das contas, a gente troca a vida por papel-moeda.

Queria ter vivido na época antiga, onde cada um se virava como podia, mas tinha liberdade. O lance seria trabalhar, comer e dormir a hora que quisesse e bem entendesse, ou conforme a necessidade. Tem coisa melhor do que isso?

Eu não vejo sentido em receber dinheiro no final do mês. Acho ridículo, mas acho bom. Eu adoro dinheiro! O problema é que depois de trabalhar o mês inteiro, não sinto prazer em recebê-lo. Não há emoção!

Somos corajosos ao trocarmos nossos sonhos e a nossa liberdade de fazer o que queremos por pedaços de papel? Não! Somos medrosos. Bom, talvez vocês não sejam. Eu sou.

Eduardo Franciskolwisk

“Sortuda é a pessoa que faz o que gosta e ainda ganha dinheiro por isso.”

Eu odeio festas!

Eu odeio festas! Não que eu odeie a festa propriamente dita, acho que todo mundo gosta. Mas eu odeio o clima tenso que fica na minha casa antes de ir para alguma festa. É muito esquisito, o clima fica tão pesado que faz com que eu prefira ficar em casa sossegado do que sair para passear.

E antes que alguém me julgue, não sou anormal! Anormais são os outros. Eu sou só o efeito colateral disso. Às vezes eu acho que tenho uma Síndrome do Pânico modificada: é a Síndrome de Festas. Os sintomas são quase os mesmos, mas aparecem somente quando tem festas. Não importa se é Natal, ano novo, casamento do fulano ou aniversário do cicrano. Aqui em casa o clima fica idiotamente pesado. Todo mundo grita, fica estressado e briga à toa.

A tortura começa umas 5 horas antes do início da festa e termina umas 5 horas depois. É por isso que eu prefiro ficar em casa. Provavelmente, sou traumatizado pela pré-festa e pela pós-festa. Mas eu garanto que festa nenhuma me traumatizou.

O coração dispara, dá tremedeira. Não sei se é ansiedade, mas é uma sensação muito ruim e eu prefiro não tê-la.

O mal disso é que eu sei que nunca vai se reverter. Quando alguém traumatiza você ainda criança, é muito difícil que você consiga se recuperar e superar isso.

Eduardo Franciskolwisk

Excesso de Sinceridade!

Eu juro: não me acho chato. Quem me acha chato é porque ainda não conheceu um deles de verdade. O meu problema é que eu sofro de um excesso de sinceridade e por mais que eu tente controlar isso, eu não consigo.

Talvez, as pessoas que mais sofrem com isso (ou seja, minha “possível chatice”), são as pessoas que eu mais considero. É que eu me sinto com intimidade o bastante para falar o que eu penso. E por mais incrível que pareça, eu quase sempre me ferro com isso. Mas eu acho que mais cedo ou mais tarde, as pessoas acabam reconhecendo que eu estava certo: o que eu falei incomodou, porém, era a verdade.

Eu ainda prefiro sofrer de “Excesso de Sinceridade” e ser considerado chato do que ter um excesso de cortesia e ser uma pessoa falsa. Eu suporto ser chato e, para dizer a verdade, suporto até ser cínico, mas falso ainda não está na minha lista de qualidade do avesso.

E eu repito: quem me acha chato, não conhece um chato de verdade.

Eduardo Franciskolwisk

Sono

Meu sono está acordado.

Ultimamente, tenho dormido menos de 6 horas por dia. E isso me deixa quebrado.

O pior de tudo é que eu não consigo dormir cedo ou dormir durante o dia. Sempre durmo tarde e eu até gosto disso. Chega um determinado horário que todo mundo está dormindo e só eu acordado. Tenho a impressão de que o mundo parou para que eu começasse a funcionar. De madrugada é quando eu penso melhor, quando eu me sinto melhor. Para dizer a verdade, em algumas madrugadas eu até durmo melhor!!


Mas isso é um vício, dormir tarde para mim é um vício, assim como ficar conectado na internet, muitas vezes, sem fazer nada!. E eu não consigo evitar.

Eu durmo tarde por prazer e acordo cedo por obrigação.


Eduardo Franciskolwisk

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