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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O padeiro e a mulher pobre

criança comendo pao

Era uma vez uma mulher muito pobre que vivia em uma casa velha e feia com seus três filhos. A casa pertencia a eles, mas isso não adiantava muita coisa porque quase não tinham nada para comer. E ninguém pode comer uma casa para ficar forte e crescer saudável. Todos os dias eram só tristeza para aquela família.

Certo dia, a dois quarteirões dali, inauguraram uma padaria. As crianças logo ficaram com água na boca de tanta vontade de comer pão.

— Mamãe, quando é que a gente vai poder comprar um pãozinho delicioso?

A mulher, ouvindo aquela pergunta, entendeu-a como um pedido. Quis atender ao pedido dos filhos, então, fez um pouquinho daqui e um outro pouquinho dali e arrumou umas moedinhas. Não era muito, mas daria para comprar pelo menos dois pãezinhos.

Como as crianças ainda eram pequenas e não podiam ficar sozinhas em casa, levou os três até a padaria.

— Em que posso ajudá-los? – perguntou o padeiro.

— Por favor, vou querer dois pães. – disse a mulher.

O padeiro colocou os pães no saquinho e os entregou para a mulher. Ela pagou e foi para casa com os filhos.

Ao abrir o saco de papel, estranhou:

— Nossa, o moço da padaria errou. Eu pedi dois pães e ele colocou cinco.

As crianças comeram até ficarem satisfeitas, a fome da mulher também foi saciada naquele dia. E o pão era muito gostoso.

No outro dia, as crianças pediram pão novamente. A mulher se esforçou de novo e conseguiu mais alguns trocados. Mas era pouco e, novamente, só dava para comprar dois pães. Foi até a padaria e pediu:

— Quero dois pães, por favor.

Chegando em casa, percebeu que no saco tinha cinco pães.

Todas as vezes que a mulher comprava pão naquela padaria, a quantidade era superior à que ela pedia e pagava.

No primeiro dia, a mulher imaginou que o padeiro tivesse se enganado. No segundo, pensou que fosse coincidência: “Ele se enganou novamente.”. No terceiro, passou a considerar a ideia de um milagre. No quarto dia, também: milagre da multiplicação de pães. Porém, no quinto dia, ela teve a certeza de que não era engano, coincidência, nem milagre. Era intenção. O padeiro tinha a intenção de ajudá-la e assim o fez.

A mulher aceitou a ajuda que continuou por um bom tempo e ela ficou eternamente grata ao padeiro. Seus filhos também.

Eduardo Franciskolwisk

2 comentários:

  1. Linda história...
    E vemos pessoas assim, qe fazem questão de ajudar os menos favorecidos sem se propagar, até pq, como diz na bíblia "o que tua mão direita faz a esquerda não precisa saber".

    Adorei!!

    Passa lá!

    BeijO*-*

    http://www.evesimplesassim.blogspot.com/

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  2. Sensacional a história...
    Meu único desejo é que existissem mais pessoas como esse padeiro. Que ajudassem aos outros sem intenções de receber de volta.

    Parabéns pelo blog Eduardo.

    http://o-fenix.blogspot.com

    Abraços! ;)

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