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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Laura Pausini

laura-pausini-picture-3                 Laura_Pausini_2009.04.30_017 laura

Acidentes acontecem. Conheci Laura Pausini em um acidente, em um erro. Na verdade, é bem provável que a tenha confundido com a Shakira.

Quando eu tinha uns 15 anos, a Abril mandava com suas revistas um catálogo de CD’s. Na primeira compra você levava 3 CD´s por um preço irrisório e depois você era obrigado a comprar um número “x” de CD´s e etc. Não lembro disso direito.

No catálogo tinha o CD da Laura Pausini. Na época ela tinha ficado famosa com La Soledad e eu jurava que ela era espanhola, mexicana, argentina ou outra nacionalidade que falasse espanhol. Bom, eu tinha começado a fazer aulas de espanhol e tinha percebido que para aprender um idioma novo, nada ajudava mais do que a música.

Sem pensar duas vezes, pedi o CD dela. Lançamento! Nem olhei o nome.

Quando o CD chegou, coloquei para tocar. Eu não entendia nada. Peguei o encarte que continha as letras e entrei em “decepção profunda”. Eu não sabia que merda de idioma era aquele, mas sabia que não era a merda do espanhol. Alguém deve ter me falado que era italiano, mas o ânimo não subiu nada. O que adiantaria um CD com músicas italianas para alguém está aprendendo espanhol?

Uma outra coisa muito importante de ser dita é que, acho que uma professora, tinha o mesmo CD que eu comprei e ele estava em espanhol. Por que o meu estava em italiano? Defeito de fábrica? Não. É que o álbum “Le cose che vivi” tinha 2 versões, uma em italiano e a outra em espanhol (“Las cosas que vives”). Legal! E eu comprei justo o que eu não queria.

Então, tive que comprar o que eu queria. Ganhei o CD em espanhol. E só aí que eu fui começar a entender um pouco das letras. Mas o álbum em italiano estava lá em casa e eu ouvia às vezes porque os sons das palavras eram bonitos. E comecei a gostar.

Depois comecei a querer comparar uma letra com a outra da mesma música. Porém, para fazer isso eu precisava saber o que falava a música em italiano. E quis aprender a língua. No começo era muito difícil, eu não entendia nada. Mas aos poucos eu fui entendo uma coisinha ou outra.

Hoje eu considero meu espanhol bom. O meu italiano não é muito bom, mas eu entendo bastante o que as músicas falam. Acho que meu inglês é pior do que meu italiano.

Eu gosto de línguas. Inglês é a exceção: sempre estudei e nunca aprendi. Mas para todas as outras, é só querer aprender que não será difícil. E de uma certa forma a Laura Pausini me incentivou a isto. É uma cantora italiana que não só canta em espanhol, português, inglês e francês, ela tenta aprender o idioma e ser fluente em todos eles.

Este post não é para o meu leitor começar a gostar da Laura Pausini. É só a minha história de como conheci e por que a ouço. Isso tudo sem nem falar de sua inconfundível voz.

Eduardo Franciskolwisk

domingo, 24 de julho de 2011

A triste morte de Amy Winehouse

Sempre achei que as pessoas têm que ter limites. Algumas se acham no direito de não ter esses limites. Elas fazem tudo o que querem e:

“Quem faz o que quer, raramente faz o que deve.” (Provérbio português)

Amy Winehouse morreu ontem aos 27 anos. Eu não era nem um pouco fã dela. Mas quando o artista é muito talentoso, ele alcança um número muito grande de pessoas, incluindo os que não se interessam por ele.

Todos conhecem pelo menos uma música de Amy Winehouse. Podem até não saber que era ela que cantava tal música, mas já a ouviram alguma vez.

Eu tenho 2 músicas dela no meu computador. “Rehab” que deve ser sua música mais conhecida e uma outra que chama “Help Yourself” (ouça a música acima). Sempre gostei mais desta última. O refrão diz “Eu não posso ajudar você se você não se ajudar”. A letra da música encaixa bem na história da vida dela. E na minha opinião, é uma história triste.

Fiquei chocado quando soube de sua morte. Era esperado? Sim. Todo mundo sabia que isto ia acontecer, mais cedo ou mais tarde. Então, por que fiquei chocado? Porque ela tinha praticamente a minha idade. Podia ser eu ali. Ela não era feliz sendo ela mesma. Quantos de nós somos felizes sendo quem somos? Poucos. Mas então por que a maioria não é drogado, bêbado ou suicida? Porque a maioria pensa e sabe que o que faz afeta a si mesmo e aos outros.

Amy Winehouse já não tinha condições de pensar por ela mesma. Ela precisava de alguém para fazer isso por ela. Isso é que é triste em sua morte. Não tinha ninguém para ajudá-la e fazê-la perceber que ela tinha que ajudar a si mesma. Onde estavam os pais dela? Onde estavam os amigos? Onde estava a gravadora? Todos eles viam que ela ia se matar e todos deixaram. Com gente assim ao meu redor até eu me mataria.

Eles deveriam acorrentá-la em casa para não se drogar ou amarrá-la na cama, como muitas vezes vemos nos jornais. É isso que pais desesperados fazem com os filhos. Isso pode não parecer, mas é amor.

Ninguém quis ajudar Amy Winehouse, nem ela mesma. Isso é muito triste e pode acontecer com qualquer um. Todos nós podemos chegar ao fundo do poço.

Eduardo Franciskolwisk

sábado, 23 de julho de 2011

sábado, 16 de julho de 2011

E se...?

Eu poderia ser o Super-Homem. Mas não, eu sou um superpreocupado.

A minha preocupação exagerada faz com que eu seja uma pessoa ansiosa, ou melhor, extremamente ansiosa.

Não sei dizer ao certo, mas acho que quase todas minhas preocupações começam com “E se....?”:

E se não der certo?

E se ela não gostar de mim?

E se eu telefonar e acabar atrapalhando alguma coisa?

E se ela batesse o carro?

E se ele me bloqueou?

E se não gostarem de mim?

E se puserem a culpa em mim?

Quando alguém faz este tipo de pergunta “E se...?” é porque quer se preparar para imprevistos. O problema é que imprevistos não são previsíveis. Nunca há uma possibilidade só, há milhões. E um superpreocupado quer estar sempre no controle da situação, então ele tenta prever tudo o que pode vir a acontecer. Há muito sofrimento neste meio tempo. E o pior é que nada do que foi previsto acontece.

O mais incrível e inacreditável é que uma pessoa ansiosa nunca pensa que também podem lhe acontecer coisas boas: “E se ele for gente fina?” ou “E se sobrar dinheiro no fim do mês?”.

Talvez isto aconteça porque todo mundo sabe lidar com coisas boas. O problema está nos acontecimentos ruins. Quem sabe lidar com eles com jogo de cintura?

Acho que a probabilidade de coisas boas ocorrerem é baixa, já a desgraça, pessoas idiotas, mercenários e o “diabo a quatro” estão em toda parte.

Esqueçam o parágrafo acima, estou tentado ser positivo. Sou pessimista. Não sei se nasci assim ou se a culpa é das surras que levei do mundo. Sou uma pessoa que se preocupa excessivamente com coisas sem importância. Saber disso agora, é um ponto a meu favor, pois é preciso lutar (igual naquelas batalhas de filmes como “O Senhor dos Anéis”).

Não sou o Super-Homem, mas preciso bancar o herói e salvar a mim mesmo. Do jeito que está, estou mais para vilão da minha própria história.

Eduardo Franciskolwisk

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