Conhecendo o Leitor

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terça-feira, 24 de março de 2009

O Texto Perdido


Meu último post “de verdade” falava sobre pessoas más, falsas e egoístas. Bem, sempre tem aquelas pessoas nas quais podemos confiar, que tem boa índole, certo? Errado! Quando você menos espera e mais precisar, ela vai pisar em você como se você fosse um montinho de merda perdido na rua.

Vivendo e aprendendo. Dinheiro fala mais alto. E só nos resta dar o troco.

O bom disso é que a gente vai calejando.

Cada um defende o que acha mais importante na sua vida. Alguns acham que é dinheiro; outros, que é o conhecimento; outros acham que é a família. Mas isso depende de retardado para retardado.

Só o que me deixa puto da vida é a mentira. As pessoas mentem achando que somos burros. Elas ignoram nossa capacidade de desconfiar do absurdo!

Alguns homens quando dão sua palavra, a cumprem. Esses são homens de verdade. Os que não cumprem sua palavra também são homens de verdade, mas valem muito menos do que os honrados.

Homens sem palavras se baseiam em papeis, sem se lembrar de que papeis aceitam tudo. “É por isso que inventaram o papel higiênico”, dizia um professor. Papeis são assinados, carimbados e autenticados cada um da sua maneira: com caneta, carimbo ou com cocô.

Alguns dos meus textos, não são coerentes! As frases ficam perdidas dentro do quero dizer. E quando isso acontecer, saibam que eu me sinto perdido!

– Alô!
– Por favor, o Eduardo se encontra?
– No momento, ele não se encontra! Está Perdidinho da Silva!

– Alô!
– Por favor, o Eduardo se encontra?
– Acho que sim. Eu não sabia que ele estava em crise existencial!

Eduardo Franciskolwisk

sexta-feira, 13 de março de 2009

terça-feira, 10 de março de 2009

O nojo de Gulliver



Fui obrigado a ler a adaptação de “Viagens de Gulliver” quando era mais novo para um trabalho de escola. Eu devia ter uns 11 ou 12 anos. Todos nós conhecemos um pouco das aventuras de Gulliver, pelo menos um filminho bobo sobre ele nós já assistimos. Só que esses filmes só falam da viagem que Gulliver fez aos locais onde ele era muito pequeno e depois, muito grande em relação às outras pessoas. E o livro tem outras partes nas quais ele viaja para outros países.

Na última parte, ele vai parar em um país que é governado por cavalos inteligentes e que não conhecem a mentira, tanto é que nem existe essa palavra na língua dos cavalos. Ou seja, lá os cavalos não mentem. Para variar, nesse país os humanos são os seres irracionais e selvagens.

Na época, eu odiei o livro. Pensei “Que coisa idiota, sem pé nem cabeça.”.

Mas depois de um tempo, já com uns 20 anos. Novamente encontrei uma adaptação na minha frente e a li em menos de 2 horas. E aí, sim, eu entendi.

Quando Gulliver voltou para sua terra de origem, a Inglaterra, passou a ter nojo das pessoas (inclusive da sua mulher e de seus filhos) e passava o maior tempo do seu dia no estábulo com os cavalos que comprou. Os cavalos não mentiam, os humanos sim! A raça humana não merecia mais o respeito e nem a estima de Gulliver. Os humanos davam nojo nele.

Então, entendi porque o livro é famoso: os humanos, seu modo de vida e suas ações idiotas são muito criticados pelo autor. E com muita razão.

Me sinto um Gulliver. As pessoas me dão nojo. São falsas, más e egoístas. Elas têm a opção de serem boas, mas sempre escolhem o caminho oposto. Isto enoja qualquer ser humano, inclusive os falsos, maus e egoístas!

Eduardo Franciskolwisk

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