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domingo, 27 de maio de 2012

Um salto para a eternidade – Parte 2

Três semanas depois dessa conclusão, Vítor estava em uma de suas indústrias, que estão espalhadas por todo o país. Parecia ser um dia normal. Débora tinha entrado na indústria sem ser vista com o motorista de Vítor e ficou na sala com Vítor durante muitas horas.

– O que você acha da idéia de nós irmos viajar juntos para fora do país? – perguntou Vítor

– Adorei a idéia, já faz tanto tempo que nós não ficamos sozinhos em um lugar onde não precisamos nos preocupar em sermos vistos juntos. Um lugar onde ninguém nos conheça. Quando vamos?

– Amanhã de noite. Está bem para você?

– Claro, para onde vamos?

– Vamos para um lugar lindo, mas não posso contar senão estraga a surpresa. Vou pedir para o Douglas te pegar na sua casa às cinco da tarde porque o avião sai às sete.

Eu acho bom explicar que Douglas era o motorista de Vítor e era o único que sabia do romance em segredo.

Os dois se despediram com um beijo e Débora foi pra casa para se preparar para a viagem. Pouco tempo depois, Vítor saiu da fábrica.

Quando chegou em casa, após matar a saudade de um dia inteiro separados, Vítor disse sobre a viagem para Giovana:

– Amanhã vou para a Inglaterra, hoje me telefonaram e pediram que eu fosse imediatamente até lá. Estão acontecendo alguns problemas e sou eu quem tem de resolvê-los pessoalmente.

– Mas e a festa que meus pais darão amanhã a noite? Eles ficarão indignados com a sua ausência. O que eu vou dizer a eles?

– Desculpe querida... mas são negócios importantes e não podem esperar. Eu telefono para os seus pais me desculpando e explicando o motivo da minha ausência. Apesar de ficarem aborrecidos, eles entenderão. Negócios são negócios.

– Quando você vai e quando você volta? – ela perguntou

– Eu vou amanha às cinco e volto dentro de uma semana. Mas porque esse interrogatório todo?

– Posso ir com você?

– Não!! – Vítor disse se assustando com a pergunta – Não que eu não queira que você vá, mas vai ser uma viagem de negócios e, além disso, só vão homens. E você sabe que eu tenho ciúmes – ele tentou se explicar.

– Tudo bem, então eu fico, eu acredito em você.

 

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Eduardo Franciskolwisk

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Um salto para a eternidade – Parte 1

Vítor era um homem rico, daqueles que faziam rascunhos em notas de cem reais.

– Dinheiro é o que não lhe falta – dizia a maioria das pessoas ao passarem em frente da sua casa.

Outras pessoas tinham até ilusões ao ver a casa.

– Olha lá! Está saindo dinheiro da janela.

– Qual das janelas? Existem tantas...

– Aquela ali, no terceiro andar.

– Nossa!! É mesmo, e são todas notas de cinqüenta.

Realmente eram todas notas de cinqüenta, mas como eu já lhes disse, não passavam de ilusões. Houve um dia que Vítor, ao chegar em sua casa na sua linda limusine, leu uma faixa pregada no muro que dizia “Eu também queria ser feliz”. E o homem rico começou a pensar se era ou não era feliz.

Ele pensou na sua mãe, em seus filhos, em sua mulher que ele amava, em outras mulheres que ele já tinha amado e que ainda amava. Mas em nenhum momento ele pensou nas suas indústrias, ou outros bens materiais.

Vítor tinha uma amante chamada Débora. Sua mulher não sabia e nem poderia saber deste caso, era uma coisa extremamente secreta e muito bem escondida. Se a imprensa soubesse, Vítor poderia dizer adeus ao seu casamento com Giovana. E não era isso o que ele queria.

A cabeça de Vítor estava muito confusa, ele não sabia qual das duas era a sua preferida. Ele amava as duas o mesmo tanto e por isso não terminava seu casamento com Giovana.

Este relacionamento “duplo” já estava sendo feito havia dois anos.

Vítor chegou a conclusão de que era feliz.

 

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Eduardo Franciskolwisk

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